sexta-feira

Os invisíveis Season 1


(Créditos: http://hqvertigem.blogspot.com )



Como é difícil definir quem são (ou o que são) Os Invisíveis. Os Invisíveis é uma antiga sociedade secreta de anarquistas terroristas em busca da evolução da humanidade, a defesa da Terra contra vidas alienígenas de outra dimensão, e, quem sabe, talvez, para tentar derrubar George W. Bush. Ou, resumidamente: “Os Invisíveis é um thriller de espionagem místico de ficção científica”. Tudo pode acontecer em suas páginas.
Os integrantes dos Invisíveis são seres reais, isto é fato. Entretanto, real é bem abstrato quando se trata de um hooligan com poderes psíquicos, uma policial negra nova-iorquina, um telepata vindo do futuro, um anarquista capaz de projetar-se no espaço e tempo e, pasmem...., um poderoso xamã travesti (ou hermafrodita: ninguém ainda sabe) vindo de, ainda mais pasmem....., Rio de Janeiro. YES my readers!!! We have a super-hero (or heroine)!!!! Hilde é o nome dele/dela durante a infância, mas hoje é mais conhecido(a) como Lord Fanny, o poderoso xamã vindo da malandra Rio de Janeiro (que mais parece uma Cidade Asteca).
Quando Grant Morrison criou Os Invisíveis, mal poderia esperar que tal série seria uma das principais influências da maior influência cinematográfica da década de 90 e de hoje. The Matrix!!! Isso mesmo amigos leitores. Quem piamente acreditou que Matrix é revolucionário por ser original, enganou-se. Matrix é, talvez, um dos maiores Milk-Shakes cinematográficos da história do cinema: desenhos japoneses, quadrinhos americanos, filosofia, artes-marciais já existiam em Os Invisíveis. Mas, nesta série, os verdadeiros ingredientes para esta salada-mista são as ordens templárias, a Teoria do Caos, maçonaria, psicologia, seitas místicas e tudo o que você pode pensar que jamais existiu de lunático na Terra. Esta série mais parece um projeto pessoal do revolucionário Morrison, pois o próprio autor garantiu que a verdade acerca do verdadeiro sentido da vida (segundo Morrison, é claro) será revelada no último episódio da série.
Ler Os Invisíveis “ao léu” e uma única vez é como assistir a Matrix pela primeira vez: “Eu sou uma pílula azul!”, sentenciará o leitor. E não é mentira. Devido à imensa enxurrada cultural que existe nestes quadrinhos, há uma série de estudos que servem como “guia comentado de sobrevivência” acerca do universo dos Invisíveis para explicar e comentar as imensas referência às tais culturas (cada detalhe) de cada história, já que é tanta cultura em poucas páginas que o leitor ficará perdido.
Assim é o polêmico Invisíveis. Pode ser amado por uns, odiado por outros (pelo fato de não entenderem nada). Se, ainda assim, o leitor interessar pelas histórias, Grant Morrison – em entrevista no final do primeiro número do lançamento da série – dá uma dica para seus fiéis e perturbados seguidores que, logo após a leitura desta revista, que eles joguem fora tal revista, pois “é provável que suas memórias desta história sejam melhores que ela [a revista] própria”.
aproveitem!



Bom, essa é a primeira temporada, daqui a alguns dias posto o que saiu da segunda, e vou postando periodicamente assim que sairem. Espero que gostem.

domingo

Dead Magic I&II





Titulo: Dead magic
Autores: Black dog game factory, white wolf
Editora: White Wolf
Sinopse: Os livros tratam sobre tipos de mágica há muito perdidos, ao menos aparentemente, com seus paradigmas diferentes
do atual tecnocratico. No primeiro livro The tome of Lost Cultures and Civilizations são abordados a Africa sub-saariana,
a Mesopotamia, a américa central, e o circulo Ártico. Já no segundo Secrets and Survivors são a Polinésia, a Austrália,Índia,
os povos Nórdicos, os Shamãs e druidas europeus, e os Etruscos. Eu sugiro a leitura desses livros mais para conhecer a história e criar linhas narrativas do que para usar as rotinas,
por elas serem antigas e muito poderosas, e com isso extremamente vulgares, além das diferenças de paradigma, afinal sacrificar pessoas no fogo é tido como um ritual nefandi em nossos dias.
Muito cuidado ao usar esses livros, mas é uma ótima leitura, como sempre a white wolf pesquisou raízes históricas reais dando um bom pano de fundo à história.

Victory Contra Ataca #1



Título: Victory Contra-Ataca

Autores: Marcelo Cassaro (roteiro), Eduardo Francisco (desenhos e capas), André Vazzios (cores), Roger Cruz (capas).
Data de lançamento: 2004
Sinopse: Cinco crianças jogadoras de um RPG (Role Playing Game) medieval descobrem um antigo tomo na vasta coleção de livros do Druida, um jogador mais velho.
Ao abrir o tomo e pronunciar a palavra
K'Athanoa, Flavius, o mestre do jogo, invoca um terrível demônio. Felizmente, o feitiço também acordou a maravilhosa guerreira conhecida como Victory.

Nossa Opnião: O roteiro acerta no diálogo com o público, mas peca por um excesso de personagens mal desenvolvidos. Das cinco crianças, apenas Flavius tem alguma relevância no enredo, os demais quase não são apresentados.
No fim das contas, tudo no roteiro soa apenas como desculpa para mostrar as curvas da protagonista e as cenas de luta, nada mais.